O arquiteto Oscar Niemeyer morreu em conseqüência de uma insuficiência respiratória às 21h55 de ontem (5), dez dias antes de completar 105 anos. Símbolo da arquitetura brasileira e conhecido mundialmente, ele estava internado havia 33 dias no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu.

Formado em 1934 pela Escola Nacional de Belas Artes, ele foi responsável por aproximadamente 600 projetos. Escreveu certa vez que não amava a curva reta, mas “a curva livre e sensual”.

Quando completou 104 anos, em dezembro de 2011, disse que disponha ainda “de um entusiasmo quase juvenil” pela criação. “Gostaria de ser lembrado como um cidadão brasileiro bastante simples, sempre dedicado ao seu trabalho e à busca da beleza — da surpresa arquitetural —, mas, invariavelmente, atento a este mundo injusto que devemos transformar”, declarou em entrevista o nacionalista e comunista assumido, que se filiou ao PCB em 1945.

Entre as centenas de obras, estão o conjunto da Pampulha (1940), em Belo Horizonte, uma encomenda do então prefeito Juscelino Kubitschek. Com JK presidente da República, foi responsável pelo projeto de Brasília, juntamente com o urbanista Lúcio Costa. Saíram de sua prancheta construções como as do edifício Copan e da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.

O corpo de Niemeyer será velado no Palácio do Planalto, em Brasília, e enterrado no Rio.


Assista aos trechos selecionados do documentário "A vida é um sopro", de Fabiano Maciel, sobre a vida e a obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, clicando
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Fonte: Rede Brasil Atual.


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