Taxas de dois dígitos são raras na conjuntura atual, em que o mundo rico trabalha com juros perto de zero – no caso do Japão, exatamente zero – para reanimar a economia.

É claro que taxas nominais elevadas não significam, necessariamente, que os empréstimos estão caros em um país: na Argentina e na Venezuela, por exemplo, os juros estão abaixo da inflação.

Mas trata-se de um indicativo de distorções na economia, seja inflação em alta, seja dificuldade do governo em conseguir dinheiro no mercado.

No Brasil, o juro alto é crônico e suas causas ainda não foram satisfatoriamente explicadas pelos especialistas. Depois de dois ciclos de queda, nos governos Lula e Dilma, a taxa hoje é praticamente a mesma de seis anos atrás.

Elevada ontem para 11% ao ano, a taxa de juros do Banco Central brasileiro é a 20ª mais alta do mundo, segundo dados do site www.tradingeconomics.com

Fonte: Uol
 


Compartilhe este conteúdo: