Os bancos continuaram elevando as taxas de juros às pessoas físicas em diversas modalidades, apesar de a taxa básica, a Selic, estar parada no patamar de 11% ao ano desde o dia 3 de abril.

Naquele mês, o cheque especial custava, em média, 161,8% ao ano. Em maio, esse tipo de empréstimo subiu para 168,5% ao ano. Em junho, atingiu 171,5%.

O crédito pessoal não consignado passou por um movimento um pouco diferente. Depois que a taxa básica (Selic) atingiu 11%, o juro nessa modalidade caiu (de 99,2% ao ano, em abril, para 97,5%, em maio) e depois subiu em junho, para 100,3% ao ano.

No caso do crédito consignado, aquele em que o tomador paga por meio de um desconto automático em seu salário, houve um pequeno aumento, passando de 25,3% para 25,6%.

Para comprar de veículos, as taxas de juros tiveram uma pequena alta, de 22,6% em abril para 23% em maio e junho. Já para aquisição de outros bens houve um aumento de abril para maio (77,3% para 28,2%) e depois uma ligeira queda, para 77,8% em junho.

No caso do financiamento imobiliário, os bancos cobravam 9,2% em abril, passaram para 9,5% em maio e agora voltaram aos 9,2% em junho.

Todas essas taxas são médias, ou seja, cada tomador pode ter obtido um custo maior ou menor, dependendo da disposição da instituição financeira em emprestar e do relacionamento que cada cliente tem com o banco.

Fonte: Blog Achados Econômicos – UOL
 


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