O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,829 bilhões no segundo trimestre de 2014 – 62,1% a menos do que o resultado registrado em igual período do ano passado (R$ 7,472 bilhões) e 5,6% superior ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 2,678 bilhões). No primeiro semestre, o lucro chegou a R$ 5,506 bilhões – 45,1% menor do que o de igual período de 2013 (R$ 10,029 bilhões).

Essa redução no lucro líquido neste ano reflete o lançamento de ações do BB Seguridade no segundo trimestre de 2013, que aumentou o resultado daquele período. O lucro líquido ajustado, livre dos efeitos de itens extraordinários como esse do lançamento de ações, atingiu R$ 3 bilhões no segundo trimestre, 14% superior ao observado em igual período de 2013.

A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1,1 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 899,7 milhões na forma de juros sobre capital próprio e R$ 216,4 milhões em dividendos.

Os ativos do banco atingiram R$ 1,4 trilhão em junho, crescimento de 15,4% em 12 meses e 2,3% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito. Segundo a instituição, o banco é líder em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina.

A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias prestadas, atingiu R$ 718,8 bilhões em junho, crescimento de 12,5% em 12 meses e 2,8% em relação ao trimestre anterior. O financiamento imobiliário (saldo de R$ 32 bilhões) e crédito ao agronegócio (R$ 157,2 bilhões) registraram alta, em 12 meses, de 84,5% e 23,7%, respectivamente. No período, o BB manteve a liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional, com 21,3% de participação de mercado.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho em R$ 335,3 bilhões – crescimento de 13,2%, em 12 meses, e 3,7% em relação ao trimestre anterior.

O índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1,99% da carteira de crédito. No mesmo período, o sistema financeiro registrou índice de 3%.

Fonte: agência Brasil
 


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