A pressão das bancárias e bancários no primeiro dia da greve nacional da categoria surtiu efeito e forçou o BRB a apresentar uma proposta, mesmo que insuficiente. O banco propôs 5,5% de reajuste sobre o VP, CPVP e tíquete alimentação, e de 0% sobre as funções gratificadas, atividades gratificadas, VR, cesta alimentação e demais benefícios, além de um abono de R$ 2.500. Mas a proposta significa perda de 9,8% e foi rejeita pelo Sindicatos dos Bancários de Brasília ainda em mesa.

O primeiro dia de greve dos bancários das instituições públicas e privadas do DF, que decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado a partir da 0h desta terça (6), foi forte e intenso, com grande adesão.

Na assembleia desta terça (6), realizada pelo Sindicato, às 17h, na Praça do Cebolão (SBS), foram traçadas novas estratégias de luta e a categoria demonstrou que não vai esmorecer e prosseguirá pressionando os \’sugadores\’ a atenderem as suas reivindicações.

"Além de reajustes econômicos, nós também pedimos mais segurança e saúde para os trabalhadores. Queremos a instalação de biombos entre os caixas de atendimento para que as pessoas não vejam as transações realizadas. Também queremos emprego decente, mais contratações em bancos públicos e estabilidade de 5 anos em bancos privados incorporados", afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

As negociações da Campanha Nacional 2015 tiveram início em agosto, quando a pauta foi entregue , mas de lá para cá os bancários ouviram uma sequência de \’nãos\’ dos banqueiros.

O Sindicato realizará assembleias com a categoria para discutir o andamento do movimento paredista e traçar novas estratégias.

Fonte: Seeb Brasília
 


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