A BB Seguridade Participações apresentou lucro líquido ajustado de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, crescimento de 21,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado considera os chamados efeitos extraordinários.

A melhora no resultado é atribuída ao aumento de 44,4% no resultado operacional da BB Corretora, decorrente do forte desempenho comercial e da melhora de 3 pontos porcentuais na margem operacional.

“O desempenho comercial foi potencializado pelo reconhecimento do chamado ‘bônus de performance’. Ou seja, os funcionários deram o duo para superar as metas de vendas de seguros”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “O mínimo que poderíamos esperar seria o reconhecimento pelos trabalhos prestados. Mas, o que vemos é o assédio moral e tentativa de desqualificação do funcionalismo e das empresas públicas”, criticou.

O resultado é também reflexo da redução da alíquota efetiva de impostos nas empresas Brasilseg, Brasilprev e Brasilcap, em razão do término do período previsto de majoração da alíquota de contribuição social sobre o lucro líquido dessas empresas; por aumento de 6,1% no resultado operacional não decorrente de juros da Brasilseg; e pelo crescimento do resultado financeiro da Brasilprev, beneficiado por uma dinâmica favorável dos índices de inflação que atualizam os ativos e passivos dos planos de benefício definido.

Lucro líquido

O lucro líquido consolidado somou R$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre de 2019, crescimento de 289,3% em relação ao terceiro trimestre de 2018, quando foi de R$ 873,779 milhões.

As receitas de investimento em participações societárias foram impactadas positivamente em R$ 2,3 bilhões, como resultado da oferta pública com esforços restritos de distribuição secundária das ações do IRB Brasil-RE, por meio da qual a BB Seguros alienou a totalidade das ações ordinárias de sua titularidade.

A BB Seguridade informou que segregando este efeito, que foi classificado como extraordinário para fins de apuração do lucro líquido ajustado do período, as receitas de investimentos em participações societárias ajustadas cresceram 20,2% na comparação entre os trimestres.

Fonte: Contraf-CUT

 


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