Conhecer os protocolos de combate ao coronavírus dos bancos e dos governos é fundamental para saber se os gestores estão cumprindo as regras que buscam preservar a vida dos bancários. Mais que isso: é preciso conhecer para fiscalizar.

A luta por medidas preventivas ao coronavírus começaram ainda em março. No dia 11/3, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a Covid-19 como uma pandemia mundial e naquele momento pouco se falava sobre o coronavírus no Brasil. O foco estava nos outros países, mas o Comando Nacional dos Bancários agiu rápido: no dia 12, começou os movimentos para abrir negociações com a Fenaban para tratar do vírus.

No dia 16, os bancários instalavam, junto com a Fenaban, um Comitê de Crise. Naquele momento, os bancários já reuniam informações sobre protocolos internacionais e iniciavam as tratativas por medidas protetivas em diversas frentes. Mas o número de casos ainda era pequeno, de forma que os bancos não queriam mudar nada no que diz respeito ao atendimento.

A categoria bancária nunca subestimou a pandemia e seus representantes sempre entenderam a importância de estar um passo à frente. Houve negociação com a Fenaban e pressão sobre os bancos para a adoção de medidas protetivas.

Em consonância com as recomendações da OMS, os Sindicatos buscaram colocar o máximo de bancários em homeoffice, principalmente aqueles do grupo de risco, cuja mortalidade chega a ser 10 vezes maior quando comparado com a população em geral, e fazer com que os bancos adotassem medidas protetivas para os bancários que continuassem atendendo presencialmente a população.

Protocolos Estadual e Municipais

Cabe lembrar que, além dos protocolos próprios de cada banco, ainda há os protocolos Estadual e Municipais. O que precisa ficar claro é que os bancos precisam obedecer as restrições que forem mais rígidas. Ou seja: caso haja um decreto fechando as agências bancárias, os bancos precisam acatar os decretos municipal e Estadual.

O Governo do RS trabalha por um sistema de regiões e bandeiras, classificadas em quatro cores, sendo que na preta os estabelecimentos estão impedidos de abrir. O problema é que o Estado permite um sistema de “cogestão”, em que as prefeituras podem adotar restrições em uma bandeira anterior àquela estabelecida. Ou seja: independente da gravidade da pandemia, não alcançarão bandeira preta.

Porém, se adotadas as regras da bandeira preta, os bancos não podem atender de portas abertas, somente por agendamento. Não podem haver filas nas agências e só podem receber um cliente por funcionário, de forma que as equipes precisam ser reduzidas em 50%.

Banco do Brasil

Banrisul

“Não consideramos que o protocolo do Banrisul seja o ideal e esse é um tema recorrente em todas as nossas reuniões com o banco. Ainda tínhamos um acordo de que o banco iria adotar as restrições conforme as bandeiras definidas pelo Governo do Estado, mas voltaram atrás e estão observando os decretos municipais”, observa a funcionária do Banrisul e diretora da Fetrafi-RS, Denise Falkenberg Corrêa.

Bradesco

Caixa

“O protocolo é razoável. Tem medidas, quando a bandeira está preta, por exemplo, que não são previstas. Podemos sempre melhorar e cobrar também o Estado, que tem a responsabilidade de decretar medidas mais restritivas de isolamento social”, analisa a empregada da Caixa e diretora de Políticas Sociais da Fenae, Rachel de Araújo Weber, que lembra da importância dos bancários estarem atentos ao cumprimento das medidas e informarem o seu Sindicato quando algum item não estiver sendo cumprido.

Itaú

Santander

Denuncie!

Se estiver enfrentando qualquer dificuldade ou seu gestor não estiver cumprindo as medidas restritivas, entre em contato com o Sindicato imediatamente. Você pode entrar em contato com um diretor ou enviar uma mensagem pelo whatsapp 54 9972 0922.

Fonte: Imprensa/SindBancários com edição Seeb Caxias do Sul e Região


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