A atuação de Rita Serrano como representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa tem a aprovação de 94% dos empregados: 79% a consideram ótima e 15% boa. Esse é um dos resultados da pesquisa respondida por 1.754 bancários, sendo 1.201 da ativa e 553 aposentados, realizada de forma virtual entre os dias 9 e 12 de março.

Pelos dados obtidos é possível afirmar que aproximadamente nove em cada dez empregados que acompanham o mandato de Rita aprovam suas ações. Já a importância de se eleger um representante dos trabalhadores no conselho é destacada por 98% dos entrevistados da ativa, sendo que 84% deles consideram-se informados sobre os trabalhos desenvolvidos no CA.

“É um resultado altamente positivo, que me honra e estimula a prosseguir na mesma linha de defesa da Caixa pública e dos direitos de seus empregados”, destaca a conselheira. A avaliação dos conselheiros é uma condição legal que deve ser realizada anualmente pelo colegiado. No entanto, sendo a única conselheira eleita, Rita optou por ouvir a voz dos trabalhadores a quem representa, dando maior legitimidade e transparência ao processo.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), disse que o resultado não poderia ser diferente. “Nós sempre apoiamos a Rita no CA por ter certeza da sua competência para fazer um trabalho tão importante para o movimento sindical que é a representação no Conselho de Administração da Caixa, principal instância de decisão do banco. Ela sempre esteve junto conosco na defesa da Caixa 100% pública, sustentável e focada no desenvolvimento do Brasil, entre outros pontos tão importantes para todos os empregados.”

A pesquisa, realizada pela empresa Acerte, também quis saber as principais sugestões e críticas dos empregados da Caixa em relação ao mandato, bem como os temas que merecem destaque em suas preocupações. Entre estes últimos figuram o Saúde Caixa e privatização do banco e suas operações (ambos com 91%); Funcef (87%), melhorias das condições de trabalho (82%); ações relacionadas à covid-19 (81%), mais contratações (75%) e a pressão pelo cumprimento de metas (73%).

As principais críticas, sugestões e comentários destacam a boa atuação e comprometimento da conselheira e reivindicam mais canais de comunicação e de denúncias. Hoje estão disponíveis site, Youtube, Facebook, Instagram, podcasts, boletins e o WhatsApp, em que se pode falar diretamente com a conselheira (11 96188-0437). Os aposentados também avaliaram positivamente o trabalho da conselheira (94% o consideram muito importante e 80% aprovam o mandato), o que revela que, embora não votem, também acompanham o mandato.

Para Pedro Carlos, diretor de projetos de pesquisa da Acerte, com longa trajetória em pesquisas no ramo bancário, chamou atenção à rapidez com que os participantes responderam, pois quase 1.800 questionários de autopreenchimento foram respondidos em apenas quatro dias, o que é incomum. “E (a quantidade) seria ainda maior se a coleta de dados não tivesse sido encerrada no último dia 12 para que os relatórios fossem apresentados no dia 15 de março”, afirma.

No total, entre os empregados da ativa, o público que respondeu à pesquisa é formado por 62% de homens e 38% de mulheres, das cinco regiões do País. Destes, a maioria está em funções técnicas (62%), sendo 24% na função gerencial e 14% em outras.

“Agradeço a todos que participaram e que assim colaboram para que a gestão seja cada vez mais produtiva e em sintonia com os anseios e necessidades dos empregados. Sem o respaldo dos colegas e das entidades, com certeza eu teria muito mais dificuldades para enfrentar as pressões, que não são poucas, e resistir ao processo de desmantelamento da Caixa”, afirma Rita, que integra o CA desde 2014, quando ocupou o cargo de suplente.

Ela foi eleita titular em 2017 e, em 2019, reeleita com votação recorde, depois de concorrer com 204 candidatos e ganhar no primeiro turno com 82% dos votos. É a única empregada da Caixa, a única mulher e a única eleita entre os integrantes do conselho, que conta com 9 membros, a maioria indicada pelo governo, além do presidente do banco.


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