Ofício já havia sido enviado no dia 13 de março; Dados de morte da categoria durante a pandemia do coronavírus fortalece solicitação

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício na tarde desta quarta-feira (2) para solicitar inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e o agendamento de reunião, em formato eletrônico, para tratar do assunto e apresentar os dados do setor e da categoria.

O texto lembra que no ofício enviado no dia 13 de março já havia sido destacado que a atividade bancária é considerada essencial desde o dia 20 de março de 2020, por decreto federal. “A Inclusão dos bancários na lista de prioridades se impõe diante da realidade. Fomos catalogados como categoria essencial, que está na linha de frente do atendimento da população e com alto índice de transmissibilidade e contágio. Os dados mostram isso. Defendemos tecnicamente que esta deve ser a abordagem por parte das autoridades sanitárias”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

O documento ressalta ainda que a categoria bancária registrou um crescente número de encerramento de contratos de trabalho por morte, seguindo uma tendência similar dos casos de óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus. “No primeiro trimestre de 2020, período com impacto quase nulo da pandemia do novo coronavírus, a média mensal de óbitos foi de 18,33 vidas. Já nos últimos três meses, fevereiro a abril de 2021, quando ocorreu a segunda onda da pandemia no país, a média mensal de óbitos se elevou para 52 vidas, crescimento de 183,6%”, diz um trecho do documento.

Nota técnica

O Comando Nacional dos Bancários orienta os sindicatos e federações de todo o país a procurarem as Câmaras Municipais e as Assembleias Legislativas para pressionar os parlamentares a incluírem os bancários nas listas de prioridades de vacinação municipais e estaduais. A Contraf-CUT também encaminhará ofício para as casas. A orientação é baseada na nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (28). Leia a nota na íntegra.

 

Fonte: Contraf-CUT


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