Os bancários do Itaú receberam nesta segunda-feira (8) o crédito da Participação Complementar nos Resultados (PCR), no valor de R$ 1.800. O pagamento é resultado do acordo assinado no dia 28 de setembro, entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o banco.

O valor da PCR foi definido depois de intenso processo de negociações travado pelas entidades sindicais desde o começo do ano. "Os R$ 1.800 significam um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600", afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

De acordo com Wanderley, a PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú. "Ela traz princípios defendidos pelo movimento sindical: é linear, todos recebem o mesmo valor indistintamente; não é compensável com nenhum programa próprio, ou seja, todo mundo vai receber; e não é baseada em metas individuais", define o dirigente sindical.

Bolsas e ponto eletrônico – Os bancários também garantiram no acordo mais 1.500 bolsas educação, elevando a quantidade total do auxílio para 5.500. Destas, mil serão destinadas preferencialmente a bancários com deficiência. A bolsa será retroativa a fevereiro deste ano e totalizará 11 parcelas, cobrindo 70% da mensalidade com teto de R$ 320. Não há restrição de cursos.

Também foi assinado acordo que regulamenta o Sistema Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho. Foram feitos aprimoramentos no mecanismo, entre eles, o direito de o bancário ter acesso às marcações do dia e de datas anteriores, além de a anotação ser feita por todos os funcionários, e só no local de trabalho.

Com isso, os sindicatos acompanharão a implantação do sistema para garantir que ele seja inviolável.

Fonte: Contraf-CUT


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