Em apoio à campanha “Para expressar a liberdade – uma nova lei para um novo tempo”, em defesa da pluralidade, da diversidade e igualdade nas condições do acesso à comunicação,a Confederação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT) começa a distribuir uma centena de exemplares do livro “Latifúndio Midiota – crimes, crises e trapaças aos seus Sindicatos filiados”.

O livro de Leonardo Severo, que inaugura o selo Barão de Itararé, reúne 22 artigos e reportagens publicados, pelo autor, nos Portais Mundo do Trabalho e Vermelho, nos jornais Hora do Povo e Brasil de Fato e na Revista do Brasil. A segunda edição, revista e ampliada, conta com 140 páginas nas quais Leonardo critica os grandes conglomerados de comunicação e evidencia a visão de mundo que estes imprimem, muito distinta da realidade dos fatos. A obra também mostra o papel decisivo da mídia para manter a dominação dos interesses da elite sobre a sociedade.

Não só a nossa categoria, como a classe trabalhadora como um todo tem sido vítima das campanhas de difamação, invisibilização e criminalização feitas por meia dúzia de famílias que controlam o latifúndio da mídia. Em contraposição a tamanhos abusos, o livro do companheiro Leonardo Severo contribui para uma reflexão crítica da manipulação a que a sociedade brasileira vem sendo submetida e chama à mobilização”, declarou Webergton Sudário (Corumbá), secretário de Comunicação da Conticom/CUT.

Na avaliação de Corumbá, “este é o momento de ampliar a pressão em defesa da liberdade de expressão, que vem sendo sufocada pelos que detêm o monopólio da fala no Brasil”. “Sem romper com a ditadura midiática a democracia não avança, porque os grandes meios de comunicação usam o seu poder para pautar o retrocesso”, advertiu.

Nas palavras de Emir Sader, “Latifúndio Midiota é uma verdadeira bula para ler e entender o que é dito na mídia”. “Sem contraindicações, indicado para os que mais precisam da verdade”, frisou o renomado sociólogo, que fez a indicação do livro na revista Caros Amigos.

Para a coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária de Comunicação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, “cada um dos artigos do livro faz compreender, em toda a sua dimensão, o que é a velha mídia e o papel venal que exerce, cotidianamente e sem trégua, contra a democracia e a informação. Cada linha do livro alerta para o veneno a que somos submetidos. E nos desintoxica”.

Fonte: CUT.

 


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