Em 1º de junho de 2010, um evento organizado por cinco centrais no estádio do Pacaembu, em São Paulo, aprovou uma pauta – chamada de agenda da classe trabalhadora – com 249 itens, para ser encaminhada aos candidatos à Presidência da República, incluindo Dilma Rousseff. No próximo dia 6 de março, as centrais farão um ato em Brasília, durante o qual cobrarão essa mesma pauta, avaliando que o governo fez menos do que se poderia esperar. A manifestação foi decidida nesta segunda (17/12), durante reunião na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que reuniu dirigentes de quatro centrais.

“Vamos reafirmar a pauta do Pacaembu, com foco para o fim do fator previdenciário”, disse o presidente da CTB, Wagner Gomes. “Daquela pauta que entregamos para os candidatos, pouco andou ou foi discutido. Chega de tomar café no Palácio do Planalto. É preciso mobilizar.” Antes do ato em Brasília, serão realizadas atividades nos estados.

Sobre o fator previdenciário, o dirigente manifestou apreensão com um possível veto presidencial em caso de aprovação da proposta que cria o sistema 85/95. “O Congresso está querendo votar e o governo está dificultando a votação”, afirmou.

Outro item da pauta é a redução da jornada para 40 horas semanais, questão parada no Parlamento, onde enfrenta forte resistência patronal. Quanto à isenção ou redução de Imposto de Renda para pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR), os sindicalistas acreditam em uma solução negociada.

Também participaram do encontro de hoje, entre outros, os presidentes da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, e da Nova Central, José Calixto Ramos. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, não pôde comparecer, mas a expectativa é de que a central também participe das manifestações.

Fonte: Rede Brasil Atual.

 


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