A CUT realiza nesta terça e quarta-feira, dias 12 e 13, o Encontro Nacional do Macrossetor Comércio, Serviços e Logística, em São Paulo. Participarão dirigentes da CUT Nacional, especialistas, representantes da academia e do governo, além de lideranças dos setores do comércio e serviços, transporte, financeiro, comunicação e informação e das áreas da saúde, educação privada e serviços sociais, que compõem o setor terciário. Os bancários estarão presentes.

O evento dará continuidade aos encontros já realizados no ano passado dos macrossetores da Indústria e do Serviço Público. "Será um espaço para trocar experiências, responder aos desafios e aprofundar nossas ações, visando fortalecer e ampliar os avanços para as categorias que integram este macrossetor", afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT. De acordo com dados do IBGE, o setor terciário corresponde a quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e por mais de 75% dos empregos formais.

Estão programadas mesas de debates que vão abordar temas específicos do movimento sindical e também questões mais gerais como a crise econômica, emprego e relações do trabalho no setor terciário; e o papel do Estado como indutor do desenvolvilmento e agente regulador. Conforme indicou o dirigente da CUT, as propostas sistematizadas durante o encontro serão entregues posteriormente ao governo.

Conforme Sérgio Nobre, "o encontro é o primeiro deste macrossetor reunindo lideranças de setores importantes e de grande relevância para o desenvolvimento social e econômico do País que passam hoje por uma profunda transformação. Na verdade, temos um desafio muito grande em debater e compreender esta nova dinâmica das relações de trabalho, já que cresce cada vez mais o número de pessoas exercendo suas funções fora do local de trabalho. Este é um desafio para a organização sindical. Precisamos compreender e debater formas para lidar e enfrentar esta nova realidade, buscando construir um projeto de regulação neste sentido".

 "Outro desafio no que tange à organização sindical é que cada vez mais o setor bancário tem se fundido com o setor do comércio, algo impensável há alguns anos. Os bancários já possuem uma organização sindical forte e uma negociação nacionalmente articulada. Por que não podemos levar este exemplo dos bancários para outros setores, como para as grandes redes de supermecados como o Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart?", questiona o diretor da CUT.

"Então, é um conjunto de desafios que se apresentam e que serão debatidos neste que deve ser o primeiro de uma série de Encontros. Será um espaço para trocar experiências, responder aos desafios e aprofundar nossas ações visando fortalecer e ampliar os avanços para as categorias que integram este macrossetor", ressalta.

 "Para enfrentar todos os desafios precisamos pensar no setor terciário como um todo. Não conseguiremos enfrentá-los de maneira individual. Temos de ter a consciência de que juntos podemos transformar, pensando na construção deste macrossetor como parte do processo mais geral do planejamento da Central", destaca Sérgio Nobre.

 

Fonte: CUT

 


Compartilhe este conteúdo: