As demissões sem motivos justificáveis, que são utilizadas como forma de pressionar os bancários e bancárias a cumprirem metas abusivas, e as precárias condições de trabalho levaram ao fechamento de dez agências do Itaú, no Centro de Porto Alegre. O ato, ocorrido nesta segunda-feira, dia 27, integrou o Dia Nacional de Luta pelo emprego no Itaú e antecede reunião com a direção geral do banco em São Paulo. A mobilização começou às 7h e foi até o meio-dia.

A paralisação nacional serviu para demonstrar que os funcionários do Itaú estão cansados de sentir na pele o efeito de uma política perversa de demissões. "O Itaú é um banco com alta rentabilidade e que tem mantido os lucros num patamar próximo de seus recordes históricos. Não há justificativas para usar a pressão e as demissões para cobrar metas e ameaçar de demissão", diz o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e funcionário do Itaú, Antonio Augusto Borges de Borges, o Guto.

A defesa do emprego e o cuidado com a saúde dos empregados são duas das bandeiras defendidas pelos trabalhadores em 2013. "O Itaú está entre os bancos que mais demitiram no país. Não há justificativa para tanta demissão. O maior banco do país não tem do que reclamar, pois o sistema financeiro brasileiro continua sólido", ressalta o diretor do SindBancários e empregado do Itaú, Célio Romeu dos Santos.

No centro de Porto Alegre, ficaram paradas, entre 7h e 12h, as agências localizadas nas seguintes ruas e avenidas: Sete de Setembro (2), Uruguai (1), Praça da Alfândega (1), Andradas (3), Coronel Vicente (1), Salgado Filho (1) e Alberto Bins (1).

 

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Porto Alegre


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