Em breve avaliação das manifestações de trabalhadores que ocorrem em diversas localidades do País, o ministro do Trabalho em Emprego, Manoel Dias, disse que além de serem legítimas, as manifestações estão ocorrendo de maneira tranqüila. “A pressão é válida, é legítima, a participação do povo na rua é benéfica, porque o país na medida que exerce cidadania e faz um teste de que a nossa democracia está se vigorando, nós  estabelecemos muitos avanços”.

O movimento, segundo  o ministro, representa um reforço à pauta de reivindicação das centrais sindicais, já em discussão com o governo federal na Mesa de Negociação, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Manoel Dias aproveitou para informar que as negociações em torno da pauta das centrais estão avançando e “certamente teremos sucesso em muitos itens”. Inclusive, algumas negociações já surtiram efeito. A mais recente foi adiamento da votação do projeto de lei que regulamentará a terceirização no país. Inicialmente previsto para ser votado esta semana, o projeto será levado a votação em agosto, após negociação na Mesa Quadripartite criada para discutir o tema. “Nós conseguimos estabelecer uma pauta de negociação e vamos conseguir conciliação”, declarou Manoel Dias.

Em relação à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, uma das reivindicações mais antigas das centrais, junto com o fim do fator previdenciário, Manoel Dias informou que será necessário fazer um amplo debate e um “grande acordo”. “A negociação é fundamental. O país vive um momento ímpar. É um país que gera emprego, mas isso não é tudo. Ainda precisamos avançar muito”, reconheceu o ministro.

O MTE vem trabalhando no sentido de melhorar os seus serviços aos cidadãos. “Nossa obra é melhorar os serviços, atender melhor os trabalhadores e procurar coordenar ações efetivas para avançar em todas as reivindicações”, salientou.

Assessoria de Comunicação Social/ MTE


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