O primeiro dia da greve nacional da categoria foi marcado por um grande número de adesões no estado. Segundo as informações enviadas à Fetrafi-RS até o fim da tarde desta quinta-feira, pelos 38 sindicatos filiados à entidade, o movimento atingiu 493 unidades de instituições públicas e privadas.

O diretor da Fetrafi-RS e membro do Comando Nacional, Arnoni Hanke, destaca que a greve mostra a capacidade de organização e mobilização da categoria para garantir a reabertura das negociações com os banqueiros. “Os sindicatos continuarão ampliando a greve em todo o estado, buscando integrar o maior número possível de colegas ao movimento. A categoria não abre mão da melhoria da proposta apresentada pela Fenaban, que não condiz com a realidade dos bancos”, enfatiza o sindicalista.

A motivação da greve

Após quatro rodadas de negociação realizadas ao longo de um mês e meio, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou uma proposta decente para definição da Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014.
Os bancários querem construir uma greve forte em todo o Brasil. O objetivo é ampliar a pressão sobre os bancos por aumento real de salários, PLR mais justa, valorização dos pisos e das verbas salariais, melhores condições de trabalho, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) em todos os bancos, mais segurança contra assaltos e sequestros, garantia de emprego, ampliação do horário de atendimento bancário com dois turnos de trabalho, contratação de mais trabalhadores, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e igualdade de oportunidades.

As reivindicações gerais da categoria:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

fonte: Imprensa/Fetrafi-RS

 


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