Após 16 dias de greve, na última sexta-feira, 04 de outubro, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma nova proposta aos bancários: 7,1% de reajuste nos salários (aumento real de 0,97%) e demais verbas, como vales alimentação, refeição e auxílio cheche/babá; 7,5% de reajuste para o piso (1,34% de aumento real); e 10% o reajuste na parte fixa da Regra Básica e no teto da parcela adicional da PLR (sem alteração no percentual do lucro líquido). Na nova proposta, o modelo atual da PLR (90% do salário-base mais R$ 1.540,00 limitado a R$ 8.414,34) fica mantido.

Em relação às demais cláusulas, permanece o que foi proposto no dia 05 de setembro, quando os bancos aceitaram reduzir o prazo de apuração do instrumento de combate ao assédio moral de até 60 para até 45 dias, além de criar um Grupo de Trabalho para análise das causas dos afastamentos por doença ocupacional no setor e realizar um seminário para discutir as mudanças tecnológicas nos bancos. Também fica mantida a proposta de não devolução do adiantamento emergencial de salário dos afastados por doença ocupacional que o INSS considera apto e o banco inapto ao trabalho.

Confira mais detalhes da proposta:

Orientação – Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, a proposta – que não significa sequer 1% de ganho real sobre a massa salarial – ainda é insuficiente e não condiz com os resultados que o sistema financeiro tem apresentado. Além de contemplar um ganho real muito pequeno, a proposta não traz mudanças na regra da PLR, apenas reajuste dos valores fixos. E pior: não temos sequer uma melhoria em emprego, saúde, condições de trabalho ou segurança bancária.


Assembleia – O Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região convoca toda sua base para assembleia deliberativa sobre a nova proposta apresentada pela Fenaban na segunda-feira, 07 de outubro, a partir das 18h, no sindicato.

 

Contraf- CUT com Imprensa Bancax


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