A taxa média de desemprego apurada pela pesquisa Dieese/Fundação Seade em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal foi a 10,3% em setembro, ante 10,6% no mês anterior e também abaixo de setembro do ano passado (10,8%). Também houve retração em São Paulo, de 10,4% para 10%, novamente a menor taxa em duas décadas.

Segundo os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, em setembro as sete áreas pesquisadas abriram 132 mil postos de trabalho, crescimento de 0,7% no nível de ocupação. Como o número de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (89 mil, variação de 0,4%) foi menor que o de vagas criadas, o total de desempregados recuou em 42 mil, para estimados 2,313 milhões. Os ocupados somam 20,041 milhões.

Isso se repetiu na comparação anual. A população economicamente ativa (PEA) cresceu 0,3%, um acréscimo de 63 mil pessoas no mercado, que criou 168 mil empregos (alta de 0,8%). Assim, o número de desempregados caiu 4,3% (menos 105 mil). A variação da ocupação em 12 meses, que havia estacionado em 0,3%, subiu para 0,5% em agosto e 0,8% em setembro.

Dos postos de trabalho abertos em relação a setembro do ano passado, 184 mil vieram do comércio e reparação de veículos (crescimento de 4,9%), 86 mil da construção civil (5,8%) e 59 mil, da indústria de transformação (2%). O setor de serviços eliminou 100 mil vagas (-0,9%).

O emprego com carteira assinada variou 0,4% no mês (39 mil a mais). Em 12 meses, a alta é de 3,4%, com acréscimo de 330 mil vagas formais.

O rendimento médio dos ocupados (calculado em R$ 1.643) subiu 0,6% no mês (neste caso, de julho para agosto) e 1,7% em 12 meses. Em São Paulo, o rendimento (R$ 1.755) teve ligeira alta de 0,4% no mês e recuou 2% em 12 meses.

 

Fonte: Dieese/Rede Brasil Atual

 


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