Segundo o Valor apurou, a aquisição se dará pela criação de uma holding que unirá as operações do Itaú Chile com o Corpbanca. É dessa nova instituição que o Itaú terá o controle.

O negócio dará ao Itaú a posição de quarta maior instituição financeira no Chile, com um total de cerca de R$ 82 bilhões em operações de crédito. Sozinho, o Itaú Chile tem uma presença bem mais modesta no país, com R$ 22,6 bilhões em empréstimos ou 67,4% do total que o banco tem na América Latina, excluindo o Brasil.

O Itaú admitiu, pela primeira vez, o interesse no Corpbanca em meados de dezembro. Na ocasião, o presidente do Itaú BBA, Candido Bracher, afirmou que a instituição estava na disputa pelo banco.

O Itaú já tem uma operação no Chile, com 2,5 mil funcionários e foco nos segmentos de varejo e de clientes de alta renda. Com o Corpbanca, a instituição vai avançar no varejo, mas também vai ganhar força no atacado – área em que o Itaú vem tentando expandir sua presença na América Latina.

O Itaú BBA – braço de atacado e banco de investimentos do grupo – abriu uma unidade na Colômbia no ano passado, com aporte de US$ 200 milhões. Até o fim do terceiro trimestre, espera colocar em funcionamento uma corretora no México. A instituição tem planos de oferecer serviços de banco de investimentos e, num segundo momento, crédito corporativo a empresas mexicanas.

O Corpbanca, controlado pela família do bilionário Alvaro Saieh, não é a primeira instituição adquirida pelo Itaú no Chile. Em 2006, comprou as operações do BankBoston no país. Cinco anos mais tarde, adquiriu o negócio local de varejo do HSBC e firmou parceria com a Munita, Cruzat & Claro (MCC), de gestão de fortunas.

Fonte: Valor Econômico
 


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