A Oi registrou lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no quarto trimestre de 2013, em alta de 190,8% sobre os R$ 406,7 milhões obtidos no quarto trimestre de 2012, segundo demonstração de resultados consolidada (não auditada) divulgada na madrugada desta quarta-feira pelo site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O lucro atribuído por ação aos controladores avançou para R$ 0,7211, ante R$ 0,2480 do mesmo período do ano anterior. A margem de lucro líquido subiu para 16,4%, ante 5,5% do mesmo trimestre do ano anterior.

A receita operacional líquida da Oi no quarto trimestre de 2013 foi de R$ 7,2 bilhões, ante R$ 7,38 bilhões no quarto trimestre de 2012, em queda de 2,4%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 38,9% no 4º trimestre, para R$ 3,49 bilhões, ante R$ 2,5 bilhões do mesmo trimestre de 2012. A margem Ebitda avanço para 48,5% no 4º trimestre, contra 34% do mesmo trimestre de 2012.

O lucro antes e juros e impostos (Ebit) cresceu 59,8% no quarto trimestre, a R$ 2,4 bilhões, ante R$ 1,5 bilhão do mesmo trimestre do ano anterior.

Os custos e despesas operacionais diminuíram 23,8% no quarto trimestre, a R$ 3,7 bilhões, ante R$ 4,87 bilhões do mesmo período do ano passado.

As despesas financeiras líquidas cresceram 12,4% ante o quarto trimestre de 2012, para R$ 825 milhões no último trimestre do ano passado.

Queda no ano
Ao considerar o ano todo de 2013, a Oi registrou lucro líquido de R$ 1,49 bilhão, em queda de 16,3% sobre o R$ 1,78 bilhão obtido em 2012.

A receita operacional líquida em 2013 foi de R$ 28,4 bilhões, ante R$ 25,16 bilhões em 2012, em alta de 12,9%.

O Ebitda atingiu R$ 9,58 bilhões em 2013, ante R$ 7,98 bilhões em 2012, em expansão de 19,9%.

O Ebit da Oi em 2013 ficou em R$ 5,3 bilhões, ante R$ 4,76 bilhões em 2012, em alta de 11,4%.

Arpu

A receita média por usuário (Arpu) da Oi, no segmento residencial, ficou em R$ 73,90 no quarto trimestre de 2013, melhora de 6,8% na comparação anual, fruto do crescimento de banda larga fixa e TV paga, assim como das iniciativas de fidelização e retenção.

O total de residências conectadas à rede da Oi ao final de 2013 foi de 11,9 mil, das quais 58% com mais de um produto Oi. Houve crescimento mais expressivo no número de residências com ofertas “triple-play” e “quadruple-play”.

Na comparação com o terceiro trimestre, o avanço do Arpu residencial foi de 4,5%, como “reflexo do comprometimento da companhia em aumentar a rentabilidade e em melhorar a qualidade da sua base de clientes, ambos por meio de política restrita de desconexão, dos maiores esforços em retenção e da melhor qualidade das adições brutas”.

No segmento móvel, o Arpu ficou em R$ 19,90 no quarto trimestre de 2013, uma queda de 7,4% na comparação com o indicador do mesmo período do ano anterior.

De acordo com o relatório da companhia, a menor receita de interconexão, cuja taxa ficou em 11,3%, foi parcialmente compensada pela maior receita de dados e pelo aumento do nível de recarga do pré-pago. Excluindo a receita de interconexão, o Arpu móvel apresentou crescimento de 3,9% em relação ao ano anterior.

Dívida
O índice de alavancagem da Oi, medido pelo indicador de dívida líquida pelo Ebitda, ficou em 3,2 ve zes no fim de dezembro, considerando uma dívida de R$ 30,4 bilhões no período e um Ebitda anualizado de R$ 9,58 bilhões. Em setembro, o indicador estava em 3,4 vezes.

A dívida bruta consolidada da companhia encerrou o ano de 2013 em R$ 34,3 bilhões, um aumento de 0,9% quando comparada ao trimestre anterior.

A parcela da dívida em moeda estrangeira representava 41,1% do total no fim do quarto trimestre. Entretanto, ao fim de dezembro apenas 0,2% da dívida bruta, equivalente a R$ 59 milhões, apresentava alguma exposição a flutuações cambiais.

“A Oi mantém como estratégia financeira o aprimoramento do perfil de sua dívida. Ao final do trimestre, o prazo médio da dívida era de 4,3 anos”, afirma a empresa no relatório da administração.

Fonte: Valor
 


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