No último dia 18 de fevereiro, em Brasília (DF), a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República lançou o Manual de Boas Práticas de Igualdade, com o objetivo de contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação no ambiente de trabalho.

Esse guia integra a quarta edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que visa destacar as principais ações em prol de melhores oportunidades entre homens e mulheres no ambiente corporativo, executadas pelas 57 empresas participantes e ganhadoras do Selo Pró-Equidade.

Ao lançar esse manual, o governo federal pretende estimular a participação de novas empresas nas causas para a promoção da equidade. A finalidade, nesse caso, é buscar romper com a cultura sexista e racista no mundo do trabalho, sobretudo práticas como assédio moral e sexual.

No Brasil, segundo o Censo Demográfico de 2010, as mulheres representam 54,04% da população. Entretanto, quando a temática é mulheres e ambiente de trabalho, são grandes os desafios e obstáculos a serem enfrentados na busca pela equidade de gênero e raça.

Em 2011, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelou que, apesar das mulheres representarem 42% da população economicamente ativa, ainda há diferença em relação à remuneração e ascensão no ambiente corporativo. De acordo com essa pesquisa, o rendimento das mulheres representa 73,7% do valor recebido pelos homens.

Diante desse quadro ainda grande de desigualdades, o governo federal convoca os Comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça das empresas a proporem práticas efetivas. Hoje, por exemplo, o programa de empresas públicas e privadas envolvidas com políticas de equidade abarcam em torno de um milhão de trabalhadores no país. Desse total, 45% são mulheres e 55% são homens.

Em 18 de março, será realizada a cerimônia de assinatura do termo de compromisso da quinta edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa do governo federal que conta com o apoio da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Por outro lado, o Selo Pró-Equidade de Gênero foi criado em 2005 e visa premiar práticas eficazes de combate à discriminação e de promoção da igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho.

Fonte: Fenae
 


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