Desemprego médio cai para 7,1% em 2013, mostra pesquisa do IBGE

A taxa de desemprego média do país caiu de 7,4% em 2012 para 7,1% em 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Pnad Contínua é uma nova pesquisa realizada pelo instituto, que tem abrangência maior – de cerca de 3.500 municípios – do que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis grandes regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. Pela PME, a taxa média de desemprego passou de 5,5% em 2012 para 5,4% em 2013.

Ainda de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (10), o desemprego saiu de 7,4% da população economicamente ativa (PEA) no segundo trimestre de 2013 para 6,9% no terceiro trimestre e passou para 6,2% nos três últimos meses daquele ano.

Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2013, o nível de ocupação subiu de 56,9% para 57,1%. No quarto trimestre, aumentou para 57,3%.

A população desocupada no Brasil foi de 6,796 milhões de pessoas no terceiro trimestre do ano passado, menor em relação ao trimestre anterior (7,3 milhões). No quarto trimestre, a população desocupada caiu ainda mais, se situando em 6,052 milhões de pessoas.

Já a população ocupada passou de 90,6 milhões no segundo trimestre de 2013 para 91,175 milhões no terceiro e somou 91,881 milhões no quarto trimestre.

Esta é a segunda edição da Pnad Contínua divulgada pelo órgão. Pelo levantamento, é possível acompanhar os movimentos de curto prazo da taxa de desocupação, nível da ocupação, taxa de atividade e outros indicadores representativos de todo o território nacional e ao longo de todo o ano.

A nova pesquisa, segundo o IBGE, permitirá a análise conjuntural do mercado de trabalho em todo território nacional e vai substituir as atuais PME e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), esta última anual, nacional e produz informações referentes ao mês de setembro de cada ano.

Fonte: Diogo Martins – Valor Econômico
 


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