A direção do Banrisul apresentou, nesta quarta-feira, 23/4, nova proposta sobre o Plano de Carreira dos empregos básicos. A nova proposta traz esclarecimentos sobre pontos que faltavam e que tinham sido cobrados pelo movimento sindical. Estamos fazendo análise mais detalhada. Em breve, disponibilizaremos esta análise e continuaremos buscando esclarecer a todos os eventuais pontos de dúvidas que ainda possam restar. No próximo dia 15 de maio, ficou agendada nova reunião com a direção do Banco, que ficou de apresentar proposta mais consolidada.

A direção do Banco apontou que, ainda no primeiro semestre, serão concluídas as definições do Plano de Carreira no que tange aos empregos básicos. Lembramos que empregos básicos relacionam-se à organização da carreira desde quando do ingresso do trabalhador no Banco. Além disso, vai ser definido o calendário de migração, implementação e o simulador com resultado comparativo. Lembramos que a migração é facultativa. Confira a versão da proposta apresentada ao final desta matéria.

Em resumo, os principais pontos são os seguintes:

1) Os quadros são isonômicos, pois têm o mesmo tamanho e mesmo step.

2) Implantação do piso Banrisul.

3) O enquadramento não será somente pelo salário.

4) O banco reconhece o tempo de serviço e não levará em conta eventuais punições administrativas para o enquadramento no processo de migração.

5) A progressão por tempo não tem limite de vagas e ocorrerá a cada três anos.

6) O quantitativo de vagas para progressão por mérito será definido pelo Lucro Líquido Recorrente (LLR) dos últimos três exercícios.

7) O quantitativo de vagas para progressão por mérito será de no mínimo de 1% do total dos empregados ativos.

8) O tempo de serviço também será reconhecido. Quem tiver desenquadrado, terá suas promoções aceleradas até estar no local da tabela adequado.

É preciso que fique claro que essa proposta diz respeito aos empregos básicos. As funções comissionadas ficam de fora em virtude da pendência motivada pela ação que tramita no Ministério Público (leia aqui reportagem). Na nossa visão, as funções comissionadas também fazem parte dos debates do Plano de Carreira e as definições serão foco de debates. Defendemos que é preciso concluí-lo ainda em 2014 com critérios claros. Estaremos atentos a que esse processo contemple garantias de direitos e também avanços que defendemos ao longo da história de luta dos Banrisulenses.

Desde que começamos a debater no âmbito da Comissão Paritária e em nossos seminários e assembleias, deixamos claras as nossas propostas. Com transparência e democracia, levamos aos colegas nossos pontos de vistas e mobilizamos a nossa unidade para aperfeiçoar a proposta. Após a reunião desta quarta-feira, 23/4, ainda temos algumas preocupações. Continuaremos acompanhando o processo e tomaremos atitudes para preservar e avançar nos direitos conquistados pelos Banrisulenses ao longo de nossa história de lutas. Entre outras questões alguns elementos são essenciais:

– Continuaremos atentos e defendendo que o processo de avaliação para as promoções seja objetivo, claro e democrático.

– A minuta do regulamento que vai definir e detalhar todos os critérios jurídicos do Plano de Carreira deve ser clara. Além disso, esse documento deve ser entregue com antecedência para que as assessorias técnica e jurídica e os próprios representantes sindicais possam realizar uma análise detalhada e criteriosa.

– Quem está no topo da tabela, possa, ao migrar, continuar ascendendo por tempo e mérito até o fim da carreira.
Estaremos atentos aos critérios, prazos e datas do primeiro enquadramento, bem como atuaremos no sentido de prestar os esclarecimentos necessários para que o Banrisulense possa tomar a decisão mais apropriada ao seu histórico profissional.

Veja aqui nova proposta apresentada pela direção do Banrisul sobre o Plano de Carreira dos empregos básicos.

 


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