Credit Suisse pode assumir ativos da instituição de Edmar Cid Ferreira e cobrar dívidas de R$ 1 bilhão ainda não pagas para a massa falida; proposta feita por grupo de dez credores está em análise; créditos fiscais são atração para o negócio; caixa do Santos tem reserva de R$ 400 milhões para pagamento de débitos fiscais; caso tem dez anos.

Após quase dez após a decretação de falência, o Banco Santos pode ter uma solução de mercado. Um grupo de dez credores sugeriu ao Credit Suisse a tomada da administração da instituição, que ainda tem a receber cerca de R$ 1 bilhões de credores. A ideia surgiu também de um grupo de credores do qual, segundo informações do mercado, faz parte Edmar Cid Ferreira, fundador do Santos.

Além da carteira a receber, o banco também tem crédito fiscais em volume suficiente para atrair a atenção de um banco grande como o Credit. Há uma reserva de R$ 400 milhões, feita pela massa falida, por determinação judicial, no caixa do Santos, exatamente para o pagamento de débitos fiscais em discussão.

O passivo do banco Santos atualizado até agosto era de quase R$ 2,2 bilhões. Desse total, R$ 1 bilhão foi ressarcido para os credores. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo o administrador Vânio Aguiar disse que, se os credores chegarem a um acordo, será mais fácil recuperar os passivos. Isso porque uma negociação privada pode facilitar acordos.

Os credores, entre os quais o ex-banqueiro Edmar, questionam o administrador judicial, especialmente razão de descontos de até 80% para o pagamento de dívidas. Isso, segundo eles, enfraqueceu o caixa da instituição, que poderá sair fortalecido pela entrada do Credit no comando da massa falida.

Fonte: 247
 


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