Caixa apresenta proposta insuficiente em negociação específica

Nada feito. Em negociação, nesta quarta-feira (24/09), a Caixa não apresentou quase nada de novo. Para começar, avisou que vai acompanhar o índice proposto pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para o reajuste salarial (7%) e cláusulas econômicas (7,5%).

Na avaliação da representante dos empregados gaúchos na negociação, a diretora do SindBancários, Rachel Weber, a Caixa ignorou as principais reivindicações da pauta específica. "A empresa não apresentou nada específico para o enfrentamento às péssimas condições de trabalho, incluindo a constante sobrecarga, que leva os trabalhadores ao adoecimento. Além de não mencionar mais contratações, a Caixa não garante a PLR Social e ainda ignora os itens relacionados à isonomia. Diante destas e outras omissões do banco, a única alternativa é rejeitar a proposta e ir à greve com o conjunto da categoria”, afirma Rachel.

Detalhes da negociação

O banco nem sequer debateu os critérios da promoção por mérito. Mesmo assim, o Comando Nacional apontou que a Caixa deve distribuir dois deltas para todos os empregados. A empresa destacou a possibilidade de repetir a metodologia do ano passado. Mas, não houve acordo.

O banco informou que vai manter no Saúde Caixa, a condição de dependente indireto para filhos / enteados com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1,8 mil.

Além disso, serão considerados dependentes diretos os filhos portadores de deficiência permanente e incapazes, com idade superior a 27 anos, enquanto solteiros e sem renda proveniente de salário.

Sobre a forma de atuação do Fórum de Condições de Trabalho, deve haver uma reunião mensal para o Fórum Regional e uma, quadrimestral, para a etapa nacional.

No caso de adoção ou guarda judicial, a Caixa concederá licença remunerada ao empregado adotante, pelo período de 180 dias. Não haverá aumento no número de bolsas de incentivo a elevação da escolaridade. São 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia com edição da Fetrafi-RS
 

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