O HSBC iniciou na quinta-feira, 06, uma onda de demissões em todo o país. O movimento sindical está apurando os dados e ao mesmo tempo exigindo do banco inglês o fim dos desligamentos e que os despedidos sejam imediatamente reintegrados.
Em São Paulo, o sindicato paralisou o CASP, que abriga cerca de 1,2 mil funcionários, destes 15 empregados foram dispensados na quinta, e 45 nesta sexta. Há boatos de que existem listas de dispensa. O protesto também atinge diversos estabelecimentos do banco inglês na região do ABC paulista.
Em Curitiba, os funcionários dos centros administrativos Palácio Avenida (matriz do banco), Vila Hauer, Xaxim e Kennedy e também as agências André de Barros, Brasílio Itiberê, Ceasa, Hauer, João Negrão, Juvevê, Marechal Deodoro, Mercês e Orleans amanheceram fechados. Apenas na capital paranaense ocorreram cerca de 130 demissões. No interior do Paraná, estão fechadas agências de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Paranavaí, Marechal Cândido Rondon, Umuarama, Cruzeiro do Oeste e Douradina.
Em Porto Alegre e região metropolitana, já ocorreram 06 demissões. "Estamos levantando as informações em todo o Estado. A partir do quadro nacional vamos articular uma ação contundente na defesa dos trabalhadores do HSBC. Há informações não oficiais de que o número de desligamentos poderá ser o maior de toda a história do banco no país”, afirma o diretor da Fetrafi-RS e do SindBancários, Lúcio Paz, funcionário do HSBC e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE-HSBC).
"Qualquer denúncia ou ameaça sofrida, qualquer informação, é preciso ser encaminhada ao sindicato, para que possamos atuar imediatamente”, declara o diretor financeiro em exercício do SindBancários, e funcionário do HSBC, Orlando Ribeiro, que também integra a COE-HSBC.
Em dezembro de 2013, apesar das várias reestruturações em curso, a direção do HSBC garantiu ao movimento sindical que não ocorreriam demissões em massa, nem o fechamento de agências.
Fonte: SindBancários com Fetrafi-RS