A Funcef divulgou nesta segunda-feira (24) uma Nota de Esclarecimentos na qual se manifesta sobre matéria publicada no jornal O Globo de 23/11, intitulada "Participantes formam grupo para combater aparelhamento", e sobre a reportagem da edição nº 2314 da revista IstoÉ, de 21/11, "O esquema chegou nas elétricas", que cita participação da Fundação no consórcio Energia Sustentável Brasil, concessionário da Usina Hidroelétrica de Jirau, em Rondônia.

Em relação à matéria de O Globo, a Funcef lamenta que as informações fornecidas ao jornal não foram totalmente reproduzidas. Na íntegra das perguntas e das respostas, a entidade assegura que "não mantém ou manteve, em nenhum momento, negócios com (…) Alberto Youssef, Fayed Trabulsi, Invista e CSA Project Finance". E que "também não adquiriu nenhuma modalidade de títulos ou papéis relacionados ao BVA". "Assim sendo, registramos que a Funcef não possui em seu portfólio de ativos investimentos oriundos de influência de agentes ou pessoas externas ao processo de gestão".

Sobre a denúncia de aparelhamento político, a Funcef respondeu ao O Globo: "Repudiamos qualquer ilação de aparelhamento político ou mesmo de influência externa sobre as decisões de investimentos. (….) Possuímos um modelo de governança que é referência para o sistema, com paridade em todos os colegiados de governança, onde tanto a patrocinadora quanto os participantes indicam ou elegem seus representantes".

Já quanto à matéria da IstoÉ, a Funcef lamenta não ter sido procurada previamente pela revista e rebate: "Não é verdade que a Funcef seja acionista da concessionária da UHE Jirau. Portanto, não procede a informação de que tenhamos adquirido qualquer participação da Camargo Corrêa neste empreendimento".

A Nota de Esclarecimentos da Fundação também traz informações sobre a Cevix Energias Renováveis S.A. e a Desenvix S.A. "Infelizmente, mais uma vez, a revista IstoÉ menciona a Funcef em sua publicação sem consultar a entidade previamente", critica o texto.

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, ressalta que a Federação acompanha tudo de perto. "A defesa do nosso fundo de pensão, com responsabilidade e união, estará sempre em primeiro lugar. A Funcef é de todos os participantes", diz.

Para Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, "essa política do medo precisa parar. Acompanhar a gestão da Fundação é um direito de todos. Mas fazê-lo com responsabilidade é um dever".

Clique aqui e leia a Nota de Esclarecimentos da Funcef.

Fonte: Fenae
 


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