No próximo dia 3 de fevereiro, às 14h, as centrais sindicais farão um ato unificado na Praça da Matriz. A decisão ocorreu em reunião com dirigentes das centrais sindicais para definir novas estratégias para tentar conseguir a aprovação do índice reivindicado pelos trabalhadores para o reajuste do salário mínimo regional neste ano.
Após o encontro, as entidades, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), emitiram uma nota expressando indignação com a demora do governo do Estado em apontar um índice para o reajuste.

Audiência com o governador

Uma reunião das centrais com o governador foi outra pauta cobrada na reunião. O início das férias do governador está marcado para esta sexta-feira, 15, durante esse período quem assumirá o estado é o vice, José Paulo Cairoli.

As centrais sindicais entregaram no dia 18 de novembro uma proposta de reajuste de 11,55%, que previa reposição da inflação projetada pelo Dieese e aumento real, ao chefe da Casa Civil, no Palácio Piratini. A pauta foi encaminhada aos secretários do Planejamento, do Desenvolvimento e do Trabalho, que promoveram infrutíferas mediações com as federações empresariais.

Os trabalhadores querem um percentual equivalente ao reajuste concedido para o salário mínimo nacional.


Confira a íntegra da nota das centrais sindicais:

As Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos Estaduais de Trabalhadores do RS, reunidos nesta terça-feira, na sede da FECOSUL, em POA, reafirmam a importância da continuidade de uma política de valorização do Salário Mínimo Regional, nos moldes do Mínimo Nacional, tendo em conta a importância estratégica do instituto, que atinge diretamente em torno de 1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras em nosso estado, os que menos ganham, contribuindo para democratização da renda, para o desenvolvimento econômico e social do RS.

Neste sentido, reafirmamos ao Governo Sartori, a urgência do encaminhamento do projeto de lei de reajuste do Salário Mínimo Regional, a vigorar em 1º de fevereiro de 2016, tendo como base, no mínimo, o mesmo reajuste aplicado ao Salário Mínimo Nacional, que foi de 11,68%, mantendo-se desta forma a equidade anteriormente estabelecida.

Por fim, solicitam publicamente que o Governador do Estado José Ivo Sartori receba a representação dos mais de 3 milhões de trabalhadores, solicitação feita a três meses que ainda não foi atendida.

Porto Alegre, 12 de janeiro de 2016.

CTB – CUT – UGT – NCST – CGTB – FS – Federações – Sindicatos

Fonte: Informações do Sul 21
 


Compartilhe este conteúdo: