Dez dias após o Banrisul do distrito de Otávio Rocha, em Flores da Cunha, ser assaltado por três homens armados, hoje, dia 18 de janeiro, bandidos fizeram uma investida contra o Banco do Brasil de Nova Pádua. Segundo a Brigada Militar, por volta das 11h30min três homens encapuzados e armados com revólveres e uma pistola invadiram a agência localizada na Rua Santo Antônio, no Centro da cidade. Eles arrebentaram o vidro de acesso com uma picareta.
No momento da ação havia quatro funcionários e um cliente no banco. Depois de pegarem o dinheiro dos caixas, os dois revólveres dos vigilantes e um colete balístico, o trio fugiu levando uma funcionária refém. Conforme a Brigada, os bandidos estavam em um Corsa Sedan de cor branca. A mulher foi solta a 1km da agência sem ferimentos.
Policiais militares fazem buscas na região. O Banco do Brasil foi isolado para ser periciado. Em julho de 2014 a mesma agência fora assaltada por cinco criminosos armados.
Insegurança no RS
O coordenador da Secretaria de Organização e Política Sindical do Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região, Nelso Bebber, demonstra enorme preocupação com mais este assalto na região, o segundo neste ano. "Os assaltantes sabem da precarieddae de policiais que temos no Rio Grande do Sul, em especial nas pequenas cidades do interior. Desde 2015 temos visto um crescimento no número de assaltos a bancos no estado. O mais preocupante é que eles (os ladrões) não estão apenas explodindo caixas eletrônicos nas madrugadas. Agora eles estão mais ousados, invadindo agências em plena luz do dia e fazendo reféns. Hoje mais uma vez vimos uma colega bancária exposta à violência em pleno horário de trabalho", disse o sindicalista.
Para ele, a situação é ainda mais grave quando se sabe que o governador José Ivo Sartori, que está de férias no Caribe, antes de sair assinou decreto que determina nenhuma contratação de concursados para suprir as carências do Estado. "Precisamos urgentemente de mais profissionais contratados na Brigada e nos órgãos de segurança do estado. A população não pode viver apreensiva e à mercê de assaltantes. Até quando veremos colegas expostos à insegurança?" questionou Bebber.
Fonte: Assessoria de Imprensa Seeb Caxias do Sul com informações do jornal O Florense
