Nesta quarta-feira (3), a partir das 11h, as centrais sindicais farão um ato unitário na Praça da Matriz, com o objetivo de cobrar do governador José Ivo Sartori (PMDB), o projeto de lei do reajuste do salário mínimo regional no início de fevereiro. As centrais reivindicam 11,68% de reajuste, mesmo percentual do salário nacional.
“Queremos o envio do projeto o quanto antes e em regime de urgência, para ser votado ainda em fevereiro e os trabalhadores gaúchos não terem mais prejuízos”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, lembrando que a atividade será no mesmo dia da posse da nova mesa da Assembleia Legislativa.

Para ele, mais do que o PL, o ato de terça cobrará coerência em relação dos governantes do Rio Grande do Sul. “O governador, secretários e deputados já curtiram suas férias, ajeitaram seus salários com grandes reajustes e deixaram os trabalhadores, que produzem a riqueza do nosso estado, na mão”, sublinhou Nespolo.

As centrais sindicais entregaram no dia 18 de novembro uma proposta de reajuste de 11,55%, que previa reposição da inflação projetada pelo Dieese e aumento real, ao chefe da Casa Civil, no Palácio Piratini. A pauta foi encaminhada aos secretários do Planejamento, do Desenvolvimento e do Trabalho, que promoveram infrutíferas mediações com as federações empresariais.

“O governador sequer concedeu uma audiência com as centrais sindicais para discutir a reivindicação. O índice já ficou defasado e nós insistimos que seja uma proposta igual ao salário mínimo nacional, para manter a potência do mínimo do RS”, defendeu o dirigente.

Cerca de 1,5 milhão de trabalhadores do Rio Grande do Sul recebem o salário mínimo regional, cujas cinco faixas oscilam entre R$ 1.006,80 e R$ 1.276,00.

Fonte: CUT-RS
 


Compartilhe este conteúdo: