A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, integradas por centrais sindicais, como a CUT, movimentos sociais e partidos de esquerda, irão conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, dia 28, às 14h, no plenarinho da Assembleia Legislativa do RS para divulgar o ato de 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador.

A grande manifestação, que acontece no próximo domingo, será realizada junto ao Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A atividade inicia a partir das 10h e vai se entender até às 14h, com pronunciamentos de representantes de entidades e apresentações culturais e artísticas.

"Vamos realizar o maior ato de 1º maio dos últimos anos para reforçar ainda mais a luta pela democracia, defender os direitos da classe trabalhadora e combater os golpistas e a sua pauta contra os trabalhadores”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Ele alerta que na agenda dos golpistas constam medidas que acabam com direitos e conquistas dos trabalhadores, tais como:
– o fim do aumento real do salário mínimo;
– a desvinculação do reajuste do salário mínimo das aposentadorias;
– a aprovação do projeto da terceirização sem limites;
– o fim da CLT através da prevalência do negociado sobre o legislado;
– a reforma da previdência com a fixação de idade mínima para aposentadoria;
– o fim das verbas fixas previstas na Constituição para a saúde e a educação;
– a entrega do petróleo e do pré-sal para as multinacionais estrangeiras, através da mudança no sistema de exploração e partilha do pré-sal.

O presidente da CUT-RS enfatiza que o momento é de muita gravidade. "A pauta subjacente do golpe coloca em risco os direitos sociais e trabalhistas e aponta para um governo ilegítimo e um avassalador retrocesso”, salienta.

Na coletiva, as entidades irão divulgar também o calendário de lutas para o próximo período. Dentre outras atividades, está o dia nacional de luta contra a mídia golpista em 5 de maio e o dia nacional de atos, protestos, paralisações e greves em 10 de maio.

Fonte: CUT/RS com edição da Fetrafi-RS
 


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