Diante das constantes denúncias de assédio moral contra bancários praticadas por um gerente e das tentativas de resolvê-las, mas sem êxito, o Sindicato dos Bancários do Piauí encabeçou uma paralisação das 7h às 13h, desta quinta-feira (19), na agência do Itaú Unibanco da Rua Areolino de Abreu, Centro da capital. Na oportunidade, foram distribuídas cartas abertas aos clientes, esclarecendo a prática de assédio moral dentro da referida unidade bancária e as consequências para os funcionários vítimas deste ato.

O diretor João Neto, em seu discurso, esclareceu como o assédio moral vinha sendo praticado pelo gerente com base nas denúncias que chegaram ao SEEBF-PI, e que deixou os funcionários temerosos e aflitos com a falta de respeito e constrangimento ocorridos na frente dos clientes. “Não vamos aceitar este tipo de prática e o sindicato vem cumprir o seu papel de lutar pelos direitos dos bancários. Não desistiremos até que o problema seja resolvido”, frisou.

O presidente do Sindicato dos Previdenciários, Antônio Machado, também marcou presença na paralisação e deu seu apoio a manifestação dos bancários. “O Sintsprevs Piauí se solidariza com a iniciativa do Sindicato dos Bancários de combater o assédio moral”, avaliou o sindicalista.

Por sua vez, o diretor Carlos Augusto pediu a compreensão dos clientes pelo transtorno de encontrarem a agência de portas fechadas diante da paralisação, mas esclareceu que essa paralisação foi a forma encontrada pelo sindicato para buscar uma solução para o problema.

Tão logo a direção da agência tomou conhecimento do fato, entrou em contato com a superintendência e gerência regionais do Itaú Unibanco que enviaram representantes para dialogar com os dirigentes sindicais.

Os diretores Gece James, Carlos Arias (Camarão), Cesário Alves, Paulo Toussaint e Edvaldo Cunha tiveram uma longa conversa com o superintendente e a gerente regionais do Itaú Unibanco e afirmaram que a manifestação foi positiva. Eles ouviram atentamente as reclamações e se mostraram interessados em sanar o problema. “O superintendente deixou claro que essa não é uma postura aprovada pelo banco, mas ficou de apurar o caso e tomar as providências cabíveis”, disse Gece, mencionando que pediu aos representantes do banco que não demitisse ninguém, mas que resolvesse de forma justa o problema.

Fonte: SEEBF/PI
 


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