A Fetrafi-RS reuniu o Coletivo Estadual de Dirigentes Sindicais do Itaú Unibanco na terça-feira, 27, para debater com representantes do Departamento de Relações Sindicais do Banco a resolução de vários problemas que afetam os bancários. A reunião ocorreu na sede da Federação e iniciou com um tema polêmico: o fechamento de agências. O movimento sindical relatou as adversidades enfrentadas pelos trabalhadores neste caso, desde a dificuldade de reorganização pessoal e deslocamento até a mudança de função.

Os representantes do Itaú Unibanco disseram que o fechamento ocorre após uma detalhada análise de rentabilidade da agência. O Banco admite o grande impacto na vida dos trabalhadores atingidos, mas disse que consegue aproveitar 70% dos funcionários. Embora não sejam mantidos na mesma função em muitos casos, os representantes do Banco garantiram que tentam preservar os bancários realocados em suas atividades originais.

"Também exigimos a solução para a falta de funcionários nas agências, além do remanejamento de trabalhadores, com ênfase para aqueles que retornam de licença. O Banco ficou à disposição para tentar resolver o problema. Ainda cobramos não emissão de CAT pelo Banco mesmo nos casos de LER/DORT, para os quais existe uma sentença nacional, que obriga a emissão do documento na suspeita de agravo. O Banco alega que está tratando desse assunto no GT de Saúde”, destaca o representante da Fetrafi-RS na COE, Eduardo Baptista Munhoz.

Afastamento do trabalho

Em relação a problemas de entrega de documentos para os trabalhadores que se afastam ou se licenciam, o Banco promete para setembro o lançamento de um aplicativo (Workstation) para agilizar e dar mais segurança ao processo.

Segurança

Os dirigentes sindicais relataram ao Banco a falta de vigilantes para cobrir o horário de almoço dos colegas. Outra denúncia se relaciona a situações em que os vigilantes são pressionados a não fazer hora extra, deixando os bancários sem segurança em seus postos de trabalho. Além disso, o movimento sindical constatou a redução do número de vigilantes, o que caracteriza o descaso do Itaú Unibanco quanto a possibilidade de assaltos.

Visitas às bases sindicais

Os representantes do Banco se colocaram à disposição para visitar as bases dos sindicatos para debater suas especificidades.

"Esperamos que o Banco avalie todas as pautas discutidas, encontre soluções e que realmente cumpra a promessa de visitar nossos sindicatos”, enfatiza Eduardo Munhoz.

Ao final da reunião, sindicatos presentes assinaram o acordo sobre a Comissão de Conciliação Voluntária.

Fonte: Comunicação/Fetrafi-RS
Edição e fotos: Marisane Pereira/ Mtb-RS9519


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