Nas sextas-feiras deste mês de outubro, os empregados do Banco do Brasil irão vestir preto, para protestar contra os ataques que a instituição vem sofrendo desde o final 2016, quando teve início o Programa de Reestruturação. O "outubro preto” faz parte do plano de lutas aprovado na última reunião dos delegados e dirigentes sindicais do BB do Rio Grande do Sul. No final do mês, um novo encontro irá avaliar e organizar novas ações, como paralisações de meio período nas agências e departamentos. Segundo a diretora FETRAFI, Cristiana Garbinatto, este é o maior programa de desmonte dos últimos tempos. "Ele fechou centenas de agências, extinguiu milhares de postos de trabalho e ainda não terminou. Mais agências poderão fechar, mais colegas poderão ser descomissionados. O Banco do Brasil está deixando sua função pública. Estas são as ameaças e é contra elas que estamos lutando!”.

Fetrafi orienta

Os sindicatos devem ficar atentos e denunciar à Fetrafi casos em que o Banco esteja cobrando dos caixas o cumprimento de metas. Considerando que a posição do BB é que não existe obrigatoriedade de vendas, qualquer pressão neste sentido deve ser, imediatamente, comunicada à Federação.

Também devem ser denunciados casos de colegas caixas que não estejam recebendo o ressarcimento de transporte entre os postos de trabalho e de bancários que têm usado o seu telefone particular em caso de ativação do alarme da agência, sendo muitas vezes obrigados a comparecer no local fora do seu horário de trabalho.

No tema da segurança, os delegados enfatizaram a necessidade dos sindicatos pressionarem os vereadores das cidades que integram as suas bases, para aprovarem planos municipais de segurança, com obrigatoriedade de vigilância armada 24 horas nas agências. O tema entrou em pauta depois que a Diretoria de Segurança Institucional do BB (DISI) protocolou, junto à Polícia Federal, o plano de segurança do Banco para 2018, com previsão de diminuição dos postos de vigilância armada.

 

Fonte: Fetrafi/RS


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