Depois de participarem dos atos históricos em defesa da democracia, em Porto Alegre, dirigentes sindicais de todo o Brasil se reuniram nesta quinta-feira, dia 25, no auditório da Fetrafi-RS, para estabelecer um calendário de reuniões com bancos e Conferências da Campanha Nacional de 2018. Além disso, os dirigentes debateram as perspectivas para os trabalhadores das instituições financeiras para este ano, quando a reforma trabalhista já começa a despontar nos bancos.

Visando a otimização de recursos dos sindicatos, o comando nacional definiu que os encontros de banco públicos e bancos privados, bem como a Conferência da Campanha Nacional dos Bancários serão realizados, de 7 a 10 de junho, na quadra esportiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Os encontros dos bancos públicos e dos bancos privados acontecerão nos dias 7 e 8. Já a Conferência da Campanha Nacional vai ocorrer nos dias 8, 9 e 10 de junho. A ideia é fortalecer as conferências regionais, que serão importantes para o filtro dos assuntos que serão debatidos nacionalmente. As conferências regionais serão realizadas de 13 de abril até 20 de maio. Outro ponto debatido na reunião foi a necessidade de antecipar a campanha salarial de 2018. O objetivo é organizar a categoria para o período de negociação. Em fevereiro, a Contraf-CUT deve apresentar uma campanha de mídia sobre o tema.

O encontro também debateu a aplicação da reforma trabalhista pelos bancos e a não homologação dos sindicatos por parte de Itaú e Santander. O comando discutiu ainda estratégias de negociação do Termo de Compromisso com a Fenaban. Ano passado, a Contraf-Cut enviou o termo com os pontos da reforma trabalhista que os bancários não concordavam. Até o momento, o negociador da entidade representante dos bancos ainda não se posicionou.

A Conjuntura política e os ataques à democracia no Brasil também foram abordados na reunião do Comando Nacional dos Bancários. Ficou definido que o comando irá elaborar e assinar um documento contra a condenação do Ex-presidente Lula, que fere a democracia brasileira, e também contra a retirada dos direitos dos trabalhadores.

 

Fointe: Fetrafi-RS


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