Comando Nacional dos Bancários rejeita proposta da direção do banco em reunião mediada pelo Ministério Púbico do Trabalho e chama colegas para tuitaço e para debater próximos passos da mobilização em plenária

O Comando Nacional dos(as) Bancários(as) rejeitou as propostas do Banco do Brasil na reunião sobre reestruturação mediada pelo Ministério Público do Trabalho, na noite da quarta-feira, 10/2, e imediatamente chamou os colegas de todo o país para intensificarem a mobilização.

O Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região convocam os trabalhadores do Banco do Brasil, integrantes de sua base de atuação a participarem da 3ª Plenária Estadual de Mobilização contra o Desmonte do Banco do Brasil nesta quinta, 11/2, a partir das 19h.

Além de receberem informações sobre a reunião mediada pelo MPT, da terça-feira, 9/2, os colegas ajudarão a construir os próximos passos da jornada de luta contra a reestruturação do Banco do Brasil.

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Antes da plenária, às 11h, todos estão convidados a participarem de tuitaço contra a reestruturação. Use a hashtag #MeuBBValeMais

Já na terça-feira, 9/2, ao fim das negociações sobre o plano de reestruturação que prevê a demissão de 5 mil funcionários e o fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios, o Banco do Brasil não atendeu as reivindicações dos trabalhadores e nem aceitou retirar as condições para apresentar uma proposta.

Por isso o Comando Nacional dos(as) Bancários(as) orienta os Sindicatos a intensificarem a mobilização, organizar ações jurídicas que questionam o processo e defendem os direitos dos trabalhadores. O SindBancários ingressou com ação também na terça-feira, 9/2, para garantir a gratificação de caixa dos funcionários que exercem essa função.

Na primeira parte da reunião, o banco havia apresentado uma proposta de prorrogação de 30 dias no processo de retirada da gratificação dos caixas, mas condicionou a proposta à assinatura por todas as entidades do acordo de compensação de horas em decorrência da pandemia e do Acordo de Comissão de Conciliação Prévia (CCP), ambos já em negociação com o Comando.

O banco também exigia a retirada de ações judiciais em andamento contra o banco. O Comando recusou a proposta e, depois disso, houve um intervalo nas negociações.

Na segunda parte da reunião de negociações da terça, o banco retirou até a proposta que havia feito antes e não deu prazo para que as entidades consultassem os funcionários sobre a proposta apresentada pela manhã.

 

Fonte: Imprensa SindBancários, com informações da Contraf-CUT e edição Bancax

 


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