Entre os produtos com maiores altas acumuladas em 12 meses estão cenoura (+178%), tomate (+103%) e abobrinha (+102,99%). A gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços em abril
A mais alta inflação para o mês de abril dos últimos 26 anos (1,06%) foi impactada pelos preços dos alimentos e bebidas, mas a gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços, com alta de 2,48%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E o impacto da política de preços da Petrobras, chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), é tão grande no orçamento das famílias que 67% dos brasileiros apoiam intervenção na estatal para baixar preços da gasolina, segundo pesquisa DataPoder.
O impacto da gasolina no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é maior, mas não é o único entre os combustíveis. Também subiram: os preços do etanol (+8,44%), óleo diesel (+4,74%) e gás veicular (+0,24%).
A alta acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses – de abril do ano passado a abril deste ano – é de 12,13%. Três itens da cesta básica registraram mais de 100% de reajuste, outros 17 tiveram aumentos variando de mais de 80% a 30% e 11 reajustes de 21% a 29%.
Dos 50 itens, 31 são alimentos ou utilizados na alimentação.
Confira os que mais aumentou de abril do ano passado a abril deste ano:
– Cenoura: 178%;
– Tomate: 103%;
– Abobrinha: 102,99%,
– Melão: 82,46%
– Morango: 70,39%
– Café moído: 67,53%
– Transporte por aplicativo: 67,18%
– Batata-inglesa: 63,40%
– Repolho: 54,72%;
– Óleo diesel: 53,58%;
– Pimentão: 51,33%;
– Mamão: 45,62%;
– Gás veicular: 45,18%;
– Alface: 45,04%;
– Etanol: 42,11;
-Couve-flor: 38,93%;
– Pepino: 38,26%;
– Melancia: 37,35%;
– Açúcar refinado: 36,99%;
– Maracujá: 36,75%;
– Brócolis: 35,70%;
– Gás encanado, 35,21%;
– Açúcar cristal, 34,61%;
– Botijão de gás, 32,34%;
– Óleo de soja, 31,53%;
– Gasolina, 31,22%;
– Açúcar demerara, 30,89%;
– Mandioca: 30,19%;
– Revista: 29,65%;
– Refrigerador: 29%;
– Laranja-da-baía: 28,77%;
– Mudança: 28,47%;
– Couve: 27,09%;
– Fubá de milho: 26,47%;
– Móvel para copa e cozinha :24,28%;
– Fogão: 24,09%;
– Seguro voluntário de veículo: 24,03%;
– Leite longa-vida: 23,37%;
– Farinha de trigo: 23,23%;
– Laranja-lima: 23%;
– Tinta: 22,98%;
– Alimento para animais: 22,82%;
– Maionese: 22,74%;
– Máquina de lavar roupas: 22,49%;
– Pacote turístico: 22,39%;
– Pneu: 22,38%;
– Pão de forma: 22,32%;
– Margarina: 22,19%;
– Sabonete: 22,10%;
– Frango em pedaços: 21,65%.
Fonte IBGE.
Escrito por: Redação CUT